quinta-feira, 22 de julho de 2010

Revista Arrazze entrevista Marcelo Arantes

>> Da Revista Arrazze Online:

Um homem ao extremo. Sensível, polêmico, meigo e muito educado.

Marcelo Arantes, mostra que não é aquele vilão que todos conheceram nas telas da TV brasileira e conta um pouco do lançamento de seu novo livro.

am: Ser celebridade requer muita paciência e carisma. Como você enfrenta o dia a dia dessa nova vida que propôs a viver?

ma: Basicamente com quatro coisas: Um bom assessor que entenda do seu trabalho e ajude a promovê-lo; bons amigos que saibam como valorizar você e seu potencial; querer muito, afinal, para se manter na mídia, deve-se estar preparado para ter toda sua vida exposta; e sorte, pois ela consegue abrir muitas portas e traz muitos elementos favoráveis.

am: Você saiu do BBB8 com uma imagem distorcida, de personalidade difícil e muitas vezes criticada. O que influenciou dentro da casa para que você agisse daquela forma?

ma: Eu sempre fui uma pessoa questionadora, e talvez o fato de sempre querer tirar algo mais das pessoas e tentar entender e conhecer seu jeito de ser, tenha me prejudicado na visão do público.

am: Psiquiatria é um ramo que requer bastante envolvimento pessoal e sentimental. O fato de sua formação profissional o tornou mais vulnerável ao ficar confinado dentro da casa?

ma: Tem os dois lados, afinal ter esta dominância de decifrar as pessoas ajuda a estreitar o relacionamento. Por outro lado, o público vendo a utilização dessa forma, exige uma ética que na verdade não existe lá dentro, éramos colegas de programa, não doutor e paciente.

am: O que mudou em sua vida depois que assumiu

publicamente a bissexualidade?

ma: Mudou tudo para melhor. Depois que eu assumi minha orientação sexual, as pessoas ao meu redor conseguem me compreender melhor, passei de "estranho" a uma pessoa bem resolvida.

am: Marcelo Arantes, por Marcelo Arantes: Como você se define?

ma: Haaaa... Eu sou muito dinâmico, ativo, empreendedor e adoro desafios, tudo que é novo me cativa.

am: Deixando o passado de lado, vamos falar do agora e do futuro. Você acabou de lançar o livro
"A Antietiqueta dos Novos Famosos". Como foi escrever sobre um assunto que hoje é cada vez mais presente na mídia?

ma: Esse livro foi um imenso prazer redigir cada linha, cada conceito. A ideia principal do livro eu escrevi em quatro dias, quando estava viajando. Depois foram seis meses entre pós-produção e a conclusão final. Então, você imagina, me isolei em uma casa na serra e analisei tudo que realmente era primordial passar para as páginas a fim de ajudar os novos famosos.

am: Qual parte de seu livro lhe tomou mais atenção e mais prazer em escrever?

ma: A que me tomou mais tempo foi o primeiro capítulo, onde eu falo sobre reality show. Já a mais prazerosa, foi, sem dúvida, quando eu trato do "ser anônimo".

am: O livro trata do que pode e não pode fazer para ser uma celebridade bem vista pelo público. Quando começou a escrever este livro, você se baseou nas atitudes que teve enquanto celebridade no BBB?

ma: Claro! Tudo o que eu passei, meu modo de agir e meus erros dentro da casa me mostraram que este livro era um caminho certo e ajustável a uma leitura de autoconhecimento

am: Você acredita que participantes de "reality show" podem ser considerados "celebridades contínuas ou celebridades" instantâneas? E o que fazer para se fixar na mídia?

ma: São celebridades instantâneas. Todos, independente do programa, mas que entrem na mídia, começam como celebridade instantânea. Nesse caso entra a pessoa QI, ou seja, a "Que Indica". Uma assessoria é imprescindível e uma dose de talento sempre vai bem!

am: Pode ser um pouco cedo para falar, mas você já tem planos para um novo livro?

ma: Sim, inclusive eu já estou pesquisando sobre ele. O nome é "Celebridades Transtornadas" e trata de distúrbios pós-fama.

am: Como está seu coração para o amor?

ma: Então.... Não gosto muito de falar disso, mas eu acabei de sair de um relacionamento e no momento estou cuidando de mim e estou aberto a novas possibilidades.

am: Você disse ao site EGO, que quando escolhe um parceiro, não se importa se é do sexo masculino ou feminino, o que mais lhe interessa é a personalidade da pessoa. O que define uma pessoa "para casar", na sua opinião?

ma: São tantas coisas, mas o principal é uma pessoa que compreenda o seu eu e que seja um companheiro para toda vida, que goste de fazer e curtir a vida juntos.

am: O casamento perfeito para você seria como?

ma: Gostaria de uma cerimônia no campo, no "comecinho" da tarde, lá pelas 16:00 horas.

am: Deixe um recado para nossos leitores?

ma: Casamento é uma atitude muito séria, então que seja feita com a pessoa certa. Quando for o momento, que seja comemorado por dentro e por fora.

Um comentário:

Lucas disse...

No início do "post" foi dito: "Um homem ao extremo. Sensível, polêmico, meigo e muito educado."
Não sei se ele é sensível e meigo (Gostaria de saber!), mas muito educado ele não é, pois ele, toda vez que eu ligo no celular dele, ele não atende... desliga na minha cara".