quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

BBB no Divã: Qual casal merece ganhar?


Do Jornal Extra Online:

Há quem duvide de que o “Big Brother” seja mesmo um jogo de gente grande. O certo é que, grande ou pequena, essa gente precisa de aliados dentro, fora (público) e até ocultos (direção). Em outras edições, já vimos desde o tradicional arroz-com-feijão ao triângulo amoroso, passando por casal tipo netinha-vovozinha. Mas nunca antes na história do “BBB”, diria alguém, viu-se tamanha diversidade de relações.

Casal Vilão (Tessália e Michel). Pela primeira vez no “BBB”, um casal se une na intimidade sexual para manipular e destruir os adversários. Atraídos por quimiotaxia olfativa e ideológica, formam o casal que o público ama odiar.

Casal Derruba-mané (Cláudia e Eliéser). Um romântico atrapalhado e uma viúva-negra que fará tudo para matar o macho após o coito. Aparentando mais maturidade que Eliéser, Cláudia quer provar sua superioridade como jogadora. Já insinuou que o rapaz é gay e consegue manipular as situações íntimas para que apareça como vítima.

Casal Antagônico (Dourado e Dicesar): Um quer a atenção e o respeito do outro. Um quer condenar a fobia sexual do outro. Um sabe que, para manter o papel que criou no jogo, precisa da existência do outro. Pode surgir daí um bela e divertida amizade.

Casal Brechó Augusta (Elenita e Meia Arrastão): A carente e problemática Elenita tem opiniões duras e radicais. Acredita certamente que sua inseparável meia arrastão a torna linda e sexy. Veio ao “BBB” para comprovar que não tem medo de ousar.

Casal Decoração (Uilliam e Abajur). Dono de tranças afro longas como ramos de samambaia, Uiliam compõe o típico objeto de decoração do mobiliário, comum em todas as edições.

Casal Madre Teresa (Fernanda e Broca Mágica): A doce dentista chegou a explicar no confessionário porque fala mal dos outros (“não pode falar com a sua mãe e suas amigas”), mas conseguirá com sua broca mágica livrar o mundo do mal?

BBB no Divã: A ciência a serviço do ’BBB’

Do Jornal Extra OnlineEnviado por Marcelo Arantes - 21.1.2010 | 7h30m

A ciência a serviço do ’BBB’

Enquanto observo os confinados e seguindo a tendência de agregar novos micos, digo, recursos tecnológicos ao “BBB” (como o sensor com leitura de calor na câmera do confessionário que ninguém entendeu), sugiro:

1) Detector de novas regras: essencial antes de provas de resistência, prevê se a regra será mudada na manhã seguinte.

2) Etiquetador para identificação de estereótipos: saiba, antes mesmo de entrar, a que tribo será rotulado: belos, coloridos, sarados, cabeças, ligados, ex-BBBs, acreanos, blogueiros, abajures e mais 47 modelos de etiquetas padrão.

3) Rastreador de antimerchandising: impede que você pronuncie a toda hora o nome dos principais concorrentes de marcas patrocinadoras do programa.

4) Identificador virtual de alma gêmea: garante encontrar sua alma gêmea em até cinco dias, ou seja, detectar mais alguém interessado em fingir um romance para não jogar sozinho.

5) Sensor Re-BBB: revela precocemente qual seu potencial de entrar novamente em locais onde sequer deveria ter entrado.

6) Anulador de bom senso: com ele você poderá realmente se tornar caricato, engraçado, polêmico, irreverente e, quem sabe, finalmente famoso.

#hit
Ainda é cedo para se prever o resultado, mas a abordagem arejada dos assuntos ligados à homossexualidade em horário nobre inaugura um avanço sem precedentes na história da TV brasileira.

#fail
O discurso elitista-quasepreconceituoso-chic de Lilian Pacce: “Nivel baixou no #spfw: BBB no #Aleherchcovitch”. Depois consertou, ou quase: “adoro a Grazi. uma flor no pântano”.

Passe o sal, por favor.

Elenita diz ter dupla personalidade: “Elenita”, centrada, e “Lena”, a menina tatuada feliz. Na última terça, Bial comparou-a à pipoca, não por ser um prato gorduroso, mas por esperar que não vire piruá. A palavra pipoca vem do tupi: pi = couro e poca = estourar. Elenita ainda é milho, só não pode se perder na panela.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Um rótulo para cada um dos BBBs

Notícia do Diário Catarinense:

Quem está a fim de um rótulo?

O que parecia apenas uma separação em grupos para a primeira prova do Big Brother Brasil 10 se tornou uma divisão em estereótipos que deve permanecer no BBB 10 até o final. Divididos em tribos, os participantes desta edição do reality show passaram a ser conhecidos também pela característica ressaltada pela produção do programa: sarado, se malhado; belo, se quase perfeito; cabeça, se inteligente; ligado, se extrovertido; e colorido, se gay.

A psicóloga clínica Márcia Tomasi vê essa divisão imposta pela produção do programa como um engessamento dos participantes dentro de rótulos, dos quais eles não vão conseguir se desvencilhar tão cedo. Ela lembra que, em anos anteriores, essa divisão ocorreu de forma natural, aos poucos, pela mão dos próprios confinados.

– A sensação que se tem diante de uma pessoa rotulada dessa maneira é a de que essa característica é a pessoa por inteiro. É a primeira coisa que nos salta aos olhos. E demora para que a gente enxergue outros aspectos da personalidade dela – pondera ela.

Márcia salienta que, apesar de ser ruim para os participantes do jogo, essa divisão simplifica a identificação dos telespectadores.

– Com uma característica bem definida e grupos bem demarcados é mais fácil para quem assiste ao programa se identificar com uma tribo ou uma pessoa – aponta Márcia.

Para o psiquiatra Marcelo Arantes, o Dr. Marcelo do BBB 8, a separação da turma em tribos faz parte da construção de uma trama, necessária para prender a audiência.

– Na construção de uma trama, são necessários alguns elementos (herói e vilão, principalmente) para que o público se identifique, discuta, participe das votações. Enfim, garanta a audiência mínima prometida aos patrocinadores. Esses arquétipos são definidos mais facilmente após a separação em grupos – diz Marcelo, que em 2009 lançou o livro A Antietiqueta dos Novos Famosos (Editora Frutos).

O ex-BBB acredita que a ideia dos grupos já estava sendo pensada pela produção do BBB antes mesmo dos participantes serem selecionados:

– A produção conhece bem os jogadores, e, provavelmente, essas tribos já existiam antes mesmo da seleção dos candidatos, ou seja, escolheram candidatos com características pré-determinadas para cada tribo.

Já Milena Fagundes, que esteve no BBB 9, vê essa divisão como uma tentativa de criar conflitos entre os diferentes grupos.

– No ano passado, nós fomos divididos em Lado A e Lado B, e essa divisão acabou se mantendo ao longo de todo o programa, porque nós, do Lado B, ficamos sozinhos durante uma semana, e isso nos uniu. Mas neste ano, a estratégia da divisão não está surtindo o mesmo efeito. Apesar de separadas em tribos, as pessoas estão se dando bem com pessoas de outros grupos, estão interagindo legal – diz a ex-BBB, que completa:

– O BBB é um programa que depende da audiência, do público, e a gente sabe que conflito dá audiência.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Coluna BBB no Divã: Os pavões e seus mistérios

Do Jornal EXTRA:

O que esperar de um ambiente com tanta gente supostamente em perfeita harmonia com seu interior, gente realizada, dona de si? Conflito. Começa o “BBB” dos egos enormes, das histerias, dos que não levam roupa suja para casa. A separação por tribos mostra a intenção de se criar uma divisão além de ricos e pobres, lado A e lado B. Querem a divisão entre gays e não-gays.

E Boninho mantém sua missão de fazer o público acreditar que os participantes pensam o que ele quer que eles pensem, mas com tanta interatividade complica. Retorno de ex-BBBs? Precisa-se de termômetro para medir a audiência que isso dá, mesmo que uma derrota dupla signifique uma frustração dobrada.

Previsão catastrófica 1
Daqui a dois meses, Jean Wyllys, vencedor do “BBB5”, participa de manifestação em frente ao Projac, contra estereótipos que transformaram o grupo dos gays em vilões.

Previsão catastrófica 2
Ao vencer o “BBB 10”, a PM Anamara gera comoção nacional: “Vencedora do ’BBB’ é presa por deserção”. Mas Maroca deve ser perdoada, afinal é uma.. uma.. pol.. Ex-BBB!

A Deusa da Discórdia
Na mitologia grega, a Discórdia é representada por Éris, que num casamento deixou uma maçã com os dizeres “à mais bela”, o que levou à disputa que destruiu Esparta. Num “BBB” com gente tão certa de si, tão autoafirmada, o presente traz outros dizeres: “ao mais ousado”. Salve as 17 cores deste arco-íris!
Enviado por Marcelo Arantes -
14.1.2010
| 13h44m (Jornal Extra Online)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

EXTRA!! EXTRA!!

Notícia do Jornal EXTRA:

Enviado por Ana Carolina de Souza - 11.1.2010 | 16h49m
Dr. Marcelo, do BBB 8, vai ser colunista do Extra!

É, minha gente... A cobertura de Big Brother Brasil aqui no Extra ganhou um reforço daqueles... Marcelo Arantes, da oitava edição do reality, vai assinar uma coluna no Sessão Extra. O nome: "BBB no divã". "Não sobrará 'B' sobre 'B'", ele brinca no Twitter. Aos desavisados, uma informação: Marcelo é psiquiatra, trabalha em hospitais e tem dois consultórios no Rio.

A estreia da coluna é na quinta-feira. "Já tenho algumas primeira impressões, mas vamos esperar o programa começar".